27 de jan. de 2012

medos


meus dedos
minha fala
meu tormento
meu consolo
o auxílio chega rapidamente
minha força, meu sossego
eu me calo
e não sofro
vou em frente
abandono
meus pesares
te entrego
meus sabores
te renego
quando penso
não entendo
quando falo
fico atento
para não atrapalhar os espíritos
que em vão
insistem em sucumbir-me
hoje já não temo
a mim mesmo

2 comentários:

protesto

  num tempo onde as tragédias são celebradas alguns tantos te querem triste, derrotado levante, sorria para o espelho, para a vida o teu sor...