17 de abr. de 2012

Essência

Restos de comida alimentam multidões
E minha nudez anda ameaçada
Os dias me passam eternos
E minhas falas são armas obsoletas
Ninguém me compreende. Tenho fome. Tenho sede. Vontades. Temores.
A bolha em torno ao sol. Me sinto como raios ultravioletas no universo dos mortais.
Não. Não sou mortal. Antes, ninguém sabe os mares onde trafeguei. O crime foi muito menor visto os riscos da contenda. E na maratona expus meus ossos. Nas vinganças, saía perdendo. Prejuízo. Ambiguidade. Me imortalizei no brilho amargo de minhas crenças. A bolha explodira adiante. O tempo e o espaço reuniram-se e elevaram-me acima da insatisfação dos olhos dos que me perseguiam. A omissão nuca foi por mim, de direito, levada a finco. Meus ossos como encanto, se revestiam de carne. Nobre. E ganhei muito mais do que merecia, já me bastaria o justo.



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