24 de mai. de 2012

Em qualquer canto, canto

Tive vontade mas eu tinha medo
E pelo medo fiquei na vontade
Entre desejos eu sonhei com o beijo
E entre beijos restou a saudade

Basta a fagulha de uma intuição 
Pra desfazer o mal que há no peito
Subordinada fica a paixão
E o pensamento quer entendimento

Toda mania hoje é reduzida
Enquanto o frio paira na cidade
Me confundiram com uma semente
Que é germinada à beira da maldade

Tem tanta gente que não entendeu
Mais gente ainda que jamais sabia
Da antiga chama - quem a acendeu?
Virá o amor dizer em elegia

Não sou amado pelos insensatos
Nem cobiçado entre os imorais
Em que te assemelharias o ato
A morte ao filho entregue pelo pai?

Em qualquer canto, canto sem intriga
Pra agonizar o mal que levo dentro
E ao amor eu canto essa cantiga
E sem querer eu entendi a tempo

[que] 
Tive vontade mas eu tinha medo
E pelo medo fiquei na vontade
Entre desejos eu sonhei com o beijo
E entre beijos restou a saudade











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