7 de set. de 2012

O amor

Amaria sem razão, até sem medo
Espero que não se limite algum desejo
E o peito espera dos ares, alento
Da vida, mais um tempo

Se não me falha a memória

Ainda ontem, ouvi a história
De um andarilho, aos topos bêbado:

Quantas mulheres me amariam

Se não soubessem meus segredos
Levo no corpo a chaga impressa
Na alma o preço que tem pressa
Julgar quem presta ou não presta
De fato, o que de mim, me resta?
Enfrento a mágoa e o abandono!



E desde aí, meio sem jeito
Eu descobri que amar sem medo
É para alguns filosofia
Amor é dom ou brota ao peito
Igual semente, algum conceito
Alguém aí, responderia?

Por isso, assim

Com todo o jeito
E mesmo nu, perco o direito
De ausentar-me em minha sorte
Antes de amar ou ser amado
O homem quer ser respeitado
Deseja vida mais que a morte

Nenhum comentário:

Postar um comentário

protesto

  num tempo onde as tragédias são celebradas alguns tantos te querem triste, derrotado levante, sorria para o espelho, para a vida o teu sor...