23 de dez. de 2012

Mesmo prato

Te quero junto
Bem perto
Para que a minha saudade se encurte
Eu me esqueça do norte
Devaneie da morte
Me comprima pra caber
No teu lado direito 

Quem entre nós
Amargará a doce chama
Que teima esconder o tempo
Disfarçando o azar?

Sem jamais deixar-te a perder de vistas
Entre as idas
Vou deixando o coração guiar o instinto
E breve ao ar que me mantém ouço meu riso
E quebrantar a dor por menos de uma brisa
E meu desejo se desvie do que lhe prende
De liberdade em liberdade eu desmorono
E minha sorte é jogada em tua mesa
Adversários querem manter-me de ti longe
Eu já não sei onde a verdade se esconde
E quando para incriminar basta-me o ato
Eu julgo amor e desamor no mesmo prato


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