11 de dez. de 2012

Prêmio

Desejo de um homem o amor sincero
E de uma mulher o amor puro
O mal é ao final o bem que espero
Escondo-me à luz de um quarto escuro
Que as esperanças vão e vem sem porto
E as vidas vem e vão com o parto

É tempo frio
Quente o desespero
E à sombra da maldade
Armei a emboscada
Pra esconder meu nada
Gozando as vaidades
Deixar à tona o riso
Ficar bem a vontade
E a presa sempre à mesa
Deixar o inimigo
Sem chance de defesa
E ao final da trama
Desistirei ingênuo
Me vale mais a cama
À invenção do gênio
Quem levará a culpa
O homem, deus ou demo
E pagará a multa
Por desistir do prêmio?











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