16 de jan. de 2013

Por mais um ano

E depois de um dado momento
Quando tudo misturou dentro
Chuva e emoção
Coração e vento
Foi que percebi a tempo
Que dos seres, mais frágil é o homem
Se escondendo atrás de um nome
Se entregando quando a fome
Deixa raro seus motivos de vida
Desvia a atenção do outro
Quando a droga lhe deixa só
Chora quando o muito fica pouco
E na sobriedade encara o louco
Se esquecendo pra lembrar
Que o dia passa imune
E de noite, deus assume 
O seu posto
Quando o sonho deixa rastros
Uma pista, um descaminho
Feito água, feito vinho
Para inebriar o forte
Enfraqueço, deixo a morte
Bem pertinho dos que amo
E me escondo no engano
Pra sorrir, por mais um ano

O que seria de mim,
Não fosse o outro?





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