22 de ago. de 2013

Meu canto

Aos retalhos da noite, o que é raro
Ao meu corpo de ferro, tua mão
Ao café da manhã, um cigarro
Ao romance vindouro, a paixão

Que o tempo de deus não me cabe
Me fraciono em pedaços no chão
Tua ausência só causa saudade
Teus apelos desfazem meu não

Reinvento em mim a esperança
E disfarço na chuva meu pranto
Me conforta a tua lembrança
Tua imagem inspira o meu canto

2 comentários:

  1. é preciso reinventar-se a cada dia
    na esperança e no amor.
    Sua expressão poética é encantadora. Parabéns, Marcio! Bom dia.

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