11 de nov. de 2013

a cada um

Tem uma medida a dar a cada um
Suntuosos são seus pensamentos
Deixa a própria sorte o acaso
Para despistar o seu propósito
Somatize antigos poemas
E verás a face escondida
De alguém tão frio e delinquente
Amarrado aos pés da sua alma
Sua culpa é quase inexistente
Os seus planos mudam com frieza
Engana até a própria droga
Não conhece o arrependimento
O poder subiu-lhe à cabeça
Tira da sua frente quem o afronta
Tem uma doçura tão carente
Sua escolha, até hoje não sabe
Preste atenção, é que ele mente
Abraça mordendo-lhe as costas
Torce para o aborrecimento
Finge que sorri, mas ele chora


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