26 de nov. de 2013

mal em mim

para acender a fé restou-me um pavio/ vou reaver o que roubaste-me aqui dentro/ o que conduz a tua vida é um desvio /a assinatura vil do teu comportamento // meus sentimentos andam todos por um fio/ mentir não causa-lhe qualquer constrangimento/ toda fraqueza precisa de um desafio/ sua cabeça não sabe o que é lamento// em seu destino o bem é seu adversário/  quem assim nasce fatalmente assim morre/ não há resposta para o seu imaginário/ destruição por onde o seu rio corre// pra maltratar tem um requinte no seu jeito/ faz qualquer coisa, seu prazer é ao contrário/ e se alegra quando deixa o mal feito/ mentir pra ele é seu pão e seu salário// feito doença falta-lhe a empatia/ não tem valor que aterrize em sua cabeça/ vou me afastar enquanto a noite vira dia/ para que o seu mal em mim desapareça/

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