8 de nov. de 2013

o teu sim, o teu não

o que há nesse poema
um recorrente tema
verdade e ilusão

do alto daquele monte
revejo o horizonte
invado a canção

é tão pequena a cidade
sua luz, vaidade
sonhos, ilusão

tua maldade se enfeita
parece maleita
magia, missão

o engano é o seu guia
de noite, de dia
mente ao coração

sua verdade é perversa
disfarça, despreza
seu próprio irmão

e quem está a seu lado
de graça ou malgrado
preste-lhe atenção

sozinho um desencontro
desfaz cada ponto
em troca de um chão

pra impulsionar seu desejo
na mesa ou no dedo
se entrega à intenção

onde andará o sentido
o deus morto, o deus vivo
o teu sim, o teu não?




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