14 de jan. de 2014

corrente

ter consciência é não ter medo
pensei que o amor lhe venceria
era disfarce, era segredo
quem acaso sorriu
também chorou
e não tem mais nem menos
quando a faca à mão desfere
pra defender algum bocado
de compaixão pela matéria
cortinas a postos
janelas abertas
vou respirar o mundo inteiro
até eu parecer pequeno
da estatura de minhas verdades
disponho de medidas incertas
que arbitrariamente me consomem
igual a sentimento que não cessa
a corrente que não quebra
mas não prende


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