e numa teia de gente
o laço é super-humano
me advém de repente
num botão
o que ficava escondido
aos olhos, boca, ouvido
hoje o presente não sabe
a direção
democracia se invente
não sabe o rumo latente
a moda dita o vigente
a intuição
o pai não entende o filho
a mãe perdeu o seu brilho
a mansidão
é que não tenho amigos
a teia inventa um convívio
um coração
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