nessa cantiga de amigo
os olhos concisos
se viam tão sós
do coração ao umbigo
se abrem sorrisos
e nós
vou desandar meu destino
minar o egoísmo
colher noutro chão
quero descer até o ponto
em que ele decida
a própria razão
manto alastrado de culto
verdade é um vulto
fiel do sermão
eis a escada
o muro
a pedra
o furo
da imaginação
antes da inconsciência
existe a presença
do corpo
do pó
ao buscar outra natureza
o homem se engana
finge se encontrar
pérolas
eu jogo
aos loucos
aos fracos
aos rotos
corações
Assinar:
Postar comentários (Atom)
protesto
num tempo onde as tragédias são celebradas alguns tantos te querem triste, derrotado levante, sorria para o espelho, para a vida o teu sor...
-
"e quem inventou a diferença foi um tal de livre arbítrio..."
-
a tua ausência mata de vez a vontade e explicita a cena que parte a tua parte dentro ri e baratina a solidão sem pena até deus quem sabe eu ...
-
iludindo a vida distraindo a morte curando a ferida lhe abrindo um corte fraqueza na ida ao voltar mais forte
Nenhum comentário:
Postar um comentário