20 de set. de 2014

desarma

desarma
vê se ama
que o campo
verde
cinzento permanece
o rio cristalino
é profundo
suas águas
correm para dentro
da imensidão
que se esbarra
no horizonte cruel
de palavras
desencontradas
entre dois corpos
que dissimulam
a paz
mas promovem
a guerra

entre o homem
e ele mesmo
mistérios
são sabores
de destinos
tortos
de respiros
impróprios
irregularidades
disfarçadas
de espera

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