21 de dez. de 2014

insegura

me sinto insegura
que os olhos se
entreabrem
em sigilo
e tento
dominar
os desejos
e você lá fora
querendo entrar

não juro mais
que me desarma
o teu cheiro
a tua luz
teus olhos
têm
a dimensão
que me traduz
que o amor
não sabe ao certo
a sua vez

deixa pra lá
que o meu destino
é uma planta
sem raiz
já não suporto
nessa vida
ser atriz
na solidão
de uma cena muda
a te esperar

virá
e novamente
em minha cama
se deitar
eu conto as horas
desse drama
se acabar
e ter contigo
quando o sonho
me pedir

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