26 de jan de 2015
o prazer
perturba
o corpo
nem marcou
nem pediu
licença
pra alma
abaixo
e
acima
da lei
ele
mora
onde quer
quem domina
o prazer
me ensina
porque
eu não sei
se ele
é da paixão
me diz
quão errado
ele é
tua pureza
tem a cor de abacate maduro
e a força de uma pera
envolvida em meus dentes
te devoro
enquanto o chão
for teu caminho
te encontro
e faremos
de nós
o que a dor
resguardaria
teu sorriso
tem fome
de sonho
de festa
de luz
é o que basta
para um coração
de lua
mercenário
do tempo
que passa
de vida
que acaba
saia enquanto é tempo de plantio
para não colher os frutos tardios
tem a cor de abacate maduro
e a força de uma pera
envolvida em meus dentes
te devoro
enquanto o chão
for teu caminho
te encontro
e faremos
de nós
o que a dor
resguardaria
teu sorriso
tem fome
de sonho
de festa
de luz
é o que basta
para um coração
de lua
mercenário
do tempo
que passa
de vida
que acaba
saia enquanto é tempo de plantio
para não colher os frutos tardios
e não tem
frio
se a água
ardente
soprar
quero uma droga
de amor
qualquer
que me convenha
o prazer
não vou sofrer
se a pele se abrir
mesmo que a dor
queira estar
condicionar
o amor
às vontades
banais
não vou julgar a moral
até porque eu sou mal
deixa de ser um qualquer por aí
você tem muito pra dar
mas vale a pena
sonhar e sorrir
e o respeito plantar
seja você
só você
mais ninguém
deixa a água correr
não mande nada
nem mesmo o amor
deixa brotar por aí
13 de jan de 2015
vamos
consumir
a embriagues
do sonho
divino
e
nos
reservar
em
nós
depois
foder
com a mesma gana
com o mesmo ímpeto
ai
ai
e aí
poder
gerar o híbrido
em nós
consumir
a embriagues
do sonho
divino
e
nos
reservar
em
nós
depois
foder
com a mesma gana
com o mesmo ímpeto
ai
ai
e aí
poder
gerar o híbrido
em nós
teu desejo é ouro
meu desejo é pera
minha carne
terra
amor de mãe
afagos mil...
meu arado
fome
imaginação
é da cor
dos teus olhos
de anil
deserto e sombrio
fica frio o beijo
fica fria
a pele
tua mão
me fere
dói
o coração
meu desejo é pera
minha carne
terra
amor de mãe
afagos mil...
meu arado
fome
imaginação
é da cor
dos teus olhos
de anil
deserto e sombrio
fica frio o beijo
fica fria
a pele
tua mão
me fere
dói
o coração
1 de jan de 2015
e nas cadeias
correntes
amarraram
o tempo
que a natureza
tá morta
e barulhento
o silêncio
nada demais
em errar
se a remissão
anda
torta
o que era feio
tá belo
e a beleza
não conta
tua presença
emudece
a sensação
encolhida
a humanidade
viola
os meus desejos
tão frios
quero amar
tua história
e odiar
teus inventos
devoro os medos
de fora
você me come
por dentro
correntes
amarraram
o tempo
que a natureza
tá morta
e barulhento
o silêncio
nada demais
em errar
se a remissão
anda
torta
o que era feio
tá belo
e a beleza
não conta
tua presença
emudece
a sensação
encolhida
a humanidade
viola
os meus desejos
tão frios
quero amar
tua história
e odiar
teus inventos
devoro os medos
de fora
você me come
por dentro
voraz
o sol
arde
na pele do homem
cru
fiel
às suas ilusões
ama
e
desama
o mesmo amor
que desafia
a gravidade
do sonho
deixa
cair
pra
levantar
depois
vê
em sua natureza
o poder
de um ganho
se vende
se troca
por verdade
se mostra
se esconde
barganha
a saudade
de um morto
finge não saber
de nada
pra amar
mais um pouco
quer além do ponto
a vida
e o que
era você
só podia
ser
eu
o sol
arde
na pele do homem
cru
fiel
às suas ilusões
ama
e
desama
o mesmo amor
que desafia
a gravidade
do sonho
deixa
cair
pra
levantar
depois
vê
em sua natureza
o poder
de um ganho
se vende
se troca
por verdade
se mostra
se esconde
barganha
a saudade
de um morto
finge não saber
de nada
pra amar
mais um pouco
quer além do ponto
a vida
e o que
era você
só podia
ser
eu
cobra
o amor
do amado
chora
sua dor
calado
não se cansa
de tentar
ser
alguém
como
se nada
fosse...
vamos dar um ponto
e vírgula
em nossa relação
que me falta
tempo
beijo
breve
instinto
oculto
nas mãos que te acariciam
talvez
tenha sido demais
o que eu te dei
agora
sei que era
o que me anda faltando
o amor
do amado
chora
sua dor
calado
não se cansa
de tentar
ser
alguém
como
se nada
fosse...
vamos dar um ponto
e vírgula
em nossa relação
que me falta
tempo
beijo
breve
instinto
oculto
nas mãos que te acariciam
talvez
tenha sido demais
o que eu te dei
agora
sei que era
o que me anda faltando
demonizo
o passado
que é questão
de amor
que o sol
não é
eterno
para o tempo
e
as
luas
vão
e
vêm
ao meu redor
só tem eu
mesmo
a respirar
em tua
casa
nada demais
em
ser
eu
quem
te
faz
feliz
o passado
que é questão
de amor
que o sol
não é
eterno
para o tempo
e
as
luas
vão
e
vêm
ao meu redor
só tem eu
mesmo
a respirar
em tua
casa
nada demais
em
ser
eu
quem
te
faz
feliz
já o desejo
quem é
que manda
a solidão tem
o seu preço
cheiro de lua
gosto de vento
tua pele nua
em pelo
ressentimento
de ter o quê
pra dar
vou ter
que me calar
cheio de medo
talvez eu perca
o teu abraço
e o teu beijo
vou me arrancar
do teu quintal
pra não
me invadir
o mal
que não
se cansa de
acusar
que eu não
tenho
esse poder
que é maior
que o sofrimento
te perder
meu corpo
não mais
pertencer
ao teu favor
ao teu
prazer
quem é
que manda
a solidão tem
o seu preço
cheiro de lua
gosto de vento
tua pele nua
em pelo
ressentimento
de ter o quê
pra dar
vou ter
que me calar
cheio de medo
talvez eu perca
o teu abraço
e o teu beijo
vou me arrancar
do teu quintal
pra não
me invadir
o mal
que não
se cansa de
acusar
que eu não
tenho
esse poder
que é maior
que o sofrimento
te perder
meu corpo
não mais
pertencer
ao teu favor
ao teu
prazer
meu
grande
amor
só consegue
me considerar
além do que
preciso
abaixo do
umbigo
ficam meus
desejos
mais
inofensivos
dentro
da cabeça
é que fico
louco
perco
o juízo
grande
amor
só consegue
me considerar
além do que
preciso
abaixo do
umbigo
ficam meus
desejos
mais
inofensivos
dentro
da cabeça
é que fico
louco
perco
o juízo
deixa a morte
me afastar
o prumo
incerto
do respiro
amar
seria o melhor remédio
mas a mão
prefere a lança
se resguardar
do que
não tem sorte
nem chão
nem medo
a morte
meu caro
não sabe o preço
do desejo
nem lhe custa
nada
a solidão
é teu princípio
tua crença
ritmo
do sonho
verdade
aflorada
na terra
o teu final
é só um instante...
me afastar
o prumo
incerto
do respiro
amar
seria o melhor remédio
mas a mão
prefere a lança
se resguardar
do que
não tem sorte
nem chão
nem medo
a morte
meu caro
não sabe o preço
do desejo
nem lhe custa
nada
a solidão
é teu princípio
tua crença
ritmo
do sonho
verdade
aflorada
na terra
o teu final
é só um instante...
foi teu amor que me levou
o entardecer
que era meu
agora está em tuas mãos
o coração
que o vento
foi buscar a sorte
noutros campos
meu barco
a se guiar
em tua ausência
um mar sem ondas
velas sem rumo
pétalas
que não formam flor
sofrimento
indolor
teus olhos
um nu
sem sentido
um porto
sem cais
quem me roubou
a exatidão
de uma lágrima
me foleou
mas nunca leu
nenhuma página
logo você
não me poupou
da solidão
o entardecer
que era meu
agora está em tuas mãos
o coração
que o vento
foi buscar a sorte
noutros campos
meu barco
a se guiar
em tua ausência
um mar sem ondas
velas sem rumo
pétalas
que não formam flor
sofrimento
indolor
teus olhos
um nu
sem sentido
um porto
sem cais
quem me roubou
a exatidão
de uma lágrima
me foleou
mas nunca leu
nenhuma página
logo você
não me poupou
da solidão
ao caráter
todo prazer
que o corrompa
toda saudade
que o traduza
toda alegria
sem modéstia
todo o meu sonho
que não durmo
todo prazer
que o corrompa
toda saudade
que o traduza
toda alegria
sem modéstia
todo o meu sonho
que não durmo
te quero bem
te quero assim
como me diz
o teu amor
com o passar
do tempo
até o sofrimento
nu
se veste
o peso
a intensidade
o amor
quem mede?
me diz aí
qual minha parte
de teu corpo
de tua boca
de teu gosto
me dê
só um sorriso
ou um sentimento
que me preencha
o copo
até o topo
pra me render
em teu calor
e te beber
aos poucos
em doses
absolutas
te quero assim
como me diz
o teu amor
com o passar
do tempo
até o sofrimento
nu
se veste
o peso
a intensidade
o amor
quem mede?
me diz aí
qual minha parte
de teu corpo
de tua boca
de teu gosto
me dê
só um sorriso
ou um sentimento
que me preencha
o copo
até o topo
pra me render
em teu calor
e te beber
aos poucos
em doses
absolutas
eu quero
ser
maior
que o ser
que me inventou
na solidão
para amar
preciso só
de ti
ser
maior
que o ser
que me inventou
na solidão
para amar
preciso só
de ti
eu sou
só por
causa
de você
e mesmo
quando
te olho
e não
me
vês
sinto
que o infinito
é menor
que esse desejo
que não
para
de sentir
só por
causa
de você
e mesmo
quando
te olho
e não
me
vês
sinto
que o infinito
é menor
que esse desejo
que não
para
de sentir
triste
solidão
que em meu peito
entra
e faz
da minha noite
uma madrugada
com sentido
de deserto
eu sou o teu
amor
ainda
deixa eu por a mão
por onde dorme
a alegria
disfarçada
em silêncio
quase em oração
que esse segredo
quem me contou
foram teus olhos
dá logo de vez
um jeito
uma voz
deixa sair
daí
um sentimento
quem sabe
nada
é o coração
que sofre
prazer
que erige
entre os medos
minha paz
e nesse frio
o suor
aquece
a boca
feito menino
que não
pensa
em malefício
chama
acende
o meu cigarro
vem depressa
que não dá tempo
que o futuro
é agora
solidão
que em meu peito
entra
e faz
da minha noite
uma madrugada
com sentido
de deserto
eu sou o teu
amor
ainda
deixa eu por a mão
por onde dorme
a alegria
disfarçada
em silêncio
quase em oração
que esse segredo
quem me contou
foram teus olhos
dá logo de vez
um jeito
uma voz
deixa sair
daí
um sentimento
quem sabe
nada
é o coração
que sofre
prazer
que erige
entre os medos
minha paz
e nesse frio
o suor
aquece
a boca
feito menino
que não
pensa
em malefício
chama
acende
o meu cigarro
vem depressa
que não dá tempo
que o futuro
é agora
traz
a alegria
que ficou
escondida
em segredo
nos braços
de outro
alguém
desamarre
o nó
e quebre
as correntes
dos olhos
servis
que o amor
só funciona
se o coração
deixar
a alegria
que ficou
escondida
em segredo
nos braços
de outro
alguém
desamarre
o nó
e quebre
as correntes
dos olhos
servis
que o amor
só funciona
se o coração
deixar
desceu
espiral
armadilha
um inferno
se dar
corri
alcançar
a virtude
ou vício
de ser
em vão
nada
vale
se
nada
eu tenho
pra dar
desfiz
o que não
tinha jeito
do nó
se romper
o sol
evadiu-se
nas nuvens
antes
do luar
comi
o pão
da vaidade
escondida
no ter
depois
convencido
o amor
desistiu
de ficar
espiral
armadilha
um inferno
se dar
corri
alcançar
a virtude
ou vício
de ser
em vão
nada
vale
se
nada
eu tenho
pra dar
desfiz
o que não
tinha jeito
do nó
se romper
o sol
evadiu-se
nas nuvens
antes
do luar
comi
o pão
da vaidade
escondida
no ter
depois
convencido
o amor
desistiu
de ficar
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Quem escreve...:

-
marcio lima
- Olá! Sou Marcio Lima, filósofo e poeta. Trabalho como professor de Sociologia nas redes públicas de Goiás e do DF. Em meus textos se encontram várias facetas de mim mesmo, do mundo que me rodeia, do outro e da experiência da transcendência que transforma.Teça seu comentário!
