1 de jan. de 2015

voraz

voraz
o sol
arde
na pele do homem
cru
fiel
às suas ilusões
ama
e
desama
o mesmo amor
que desafia
a gravidade
do sonho
deixa
cair
pra
levantar
depois

em sua natureza
o poder
de um ganho
se vende
se troca
por verdade
se mostra
se esconde
barganha
a saudade
de um morto
finge não saber
de nada
pra amar
mais um pouco
quer além do ponto
a vida
e o que
era você
só podia
ser
eu

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