meto
uma esquina no horizonte
quando digo que te amo
mas só penso em te trair
religar o homem ao homem
desligar o botão de deus
que faz a chuva
e finge te molhar
cria um ato
e a obediência teimosa
finge obedecer
sou teu
mas você
não é minha
multidão solitária
perdeu o rumo da fé
comeu o pão e a espada
negou o afã
de pertencer à sua espécie animal
e de sangue frio
morde o próprio calcanhar
muda a cena
e transforma a sua vida
num altar
onde percorre em palavras
cheias
porém vazias
porque aprendeu que é um nada
e a decisão é se iludir
quero fazer tudo novo
e você não me permite
porque não sou eu quem faço
e numa liberdade nada livre
decido os meus caminhos
30 de jun. de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
protesto
num tempo onde as tragédias são celebradas alguns tantos te querem triste, derrotado levante, sorria para o espelho, para a vida o teu sor...
-
"e quem inventou a diferença foi um tal de livre arbítrio..."
-
a tua ausência mata de vez a vontade e explicita a cena que parte a tua parte dentro ri e baratina a solidão sem pena até deus quem sabe eu ...
-
iludindo a vida distraindo a morte curando a ferida lhe abrindo um corte fraqueza na ida ao voltar mais forte
Nenhum comentário:
Postar um comentário