23 de ago. de 2016

"poli-vale"

decidir o que me cabe
seu calor cá na cidade
me detém aos teus caprichos
sou teu bem
mesmo que o ar lhe impeça
adentrando nessa festa
pouco ou muito
me acalmas
deixo tudo e o que me importa
curvilínea
reta
ou torta
deus me ganha pela testa
sem querer
peço a ele que me diga
qual valor terá a intriga
quando fujo e me atacas
baixo o clero
baixo a guarda
sou o berro
da amada
mãe, desejo de criança
a rever
se me falta a esperança
finjo não entrar dança
pra enfim sorrir na mágoa
dois serão melhor que uno
"poli-vale" um segundo
a mandíbula na fala
para crer
vou tentar amar direito
o que há de mais perfeito
minhas mãos em ti
amarras
hemorrágico em cena
deixa marcas qual edema
desatinos me alcançam
como um rei
que não sabe da vingança
a coroa é sua lança
a ferir quem lhe abraça











protesto

  num tempo onde as tragédias são celebradas alguns tantos te querem triste, derrotado levante, sorria para o espelho, para a vida o teu sor...