23 de ago. de 2012

Sonhos

Quando à noite eu me entorpeço
Sonhos vem, amadurecem
Na manhã eu enlouqueço
Sonhos vão, obscurecem

A mente rasa rasga a manta
E a canção requer em falso a nota grave
E desafina enquanto o aplauso
Esconde o erro, sorri sem graça
Então a fé esconde o brilho
Só para não ser questionada na velhice

Na juventude o meu sonho se inquieta
E na infância os pesadelos eram magia
Da inocência tão comum aos animais
Hoje em reais tons de razão, embora eu finja


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