27 de abr. de 2013

Noutro porto

Me debrucei junto ao seu rosto
Enchi os olhos de desgosto
Amargurando os meus ais
Em sua cabeça o mesmo tema
Na minha só outro dilema
E o coração não se refaz
Nem sei se fico magoado
O que era leve tá pesado
O mesmo espinho, a mesma flor

Já não tem mais nenhum problema
Não vou roubar a tua pena
Nem me entregar por essa dor

Em outros mares vou partir com o meu barco
Nas incertezas, arriscar
Me permitir, e refletir o tempo e o espaço
E noutro porto, atracar


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