16 de mai. de 2013

Delinquis

Delinquis.
E quando te julga o pensamento
Com destreza maculais a alma
Que se inquieta, morna e incolor
Metade sonho. Metade dor
Só não sabe da beleza que acalma
Esconde a graça. Esquece o tempo

Delinquis.
Deixe-me a sós com meu espelho
Quero esperar quem se reflete
Peço às mãos que engulam
Aos pés que sonhem
Que os olhos contem-me segredos
Do que viram no céu de um mar
Na lua de um dia
Caminhos de uma via
Que não se repetem

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