Fico ao lado de tua indecência
E rastejando, fico ao teu lado
No breu apago a incandescência
E sutilmente acendo o apagado
No corpo a corpo deixo a ideia
Materializam-se as tais fantasias
E me escondo dentro do abraço
No bolso um cigarro só no maço
Na alma um bocado de magia
Querendo bem eu imagino o mal
Um sentimento de proximidade
Que distancia a força da verdade
E às metades fica o desejo
Que invalida o meu desespero
O que de medo tem na vaidade?
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