Descobrindo o sentido da cumplicidade
Busquei sentir que lamento
Não desaguei o pranto de minha mocidade
Como outrora insistia
Deve ser o peso da cruz que invade
Toda minha personalidade ingrata
Passos lentos me levam à santa cidade
Tão morosamente me levanto de minha ignorância
Não sei se dentro ou fora é mais escuro
Minha felicidade, abro mão
Minha fé, abro mão
Conhecendo-me descubro que nada é verdade
Senão o que sinto dentro
O que vejo se difere de como os outros vêem
Já não sinto igualdade
E o pensamento se eletrifica rumo à santa cidade
Será que lá tem misérias ou iguais equidades
Me disseram que o dono que comanda tudo
Não é bom, ele é justo.
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