20 de dez. de 2011

Construção

Que a paz, venha de onde vier, esteja conosco!

Valores. até onde podem me levar?
Perante eles sinto na pele castigada pelo sol, que me diminuo pra que eles cresçam. 
A minha vida religiosa terá valores maiores ou menores? O que se põe a determinar comportamentos, assessorar minhas ideias ou defender meus planos? A quem me apego?
Os juízos acalentados de valor que faço do mundo que me cerca, correspondem àqueles que guardo junto às minhas verdades?
Você é você ou aquilo que, de você, eu penso?
Mas se me faltam consciências, suficientemente maduras, para que andares me levam essa construção?
Todos os dias tenho que por abaixo o edifício.
O outro me subordina às suas sortes. Eu me posiciono. Ataco. Me defendo. Me calo. Contesto. Esfrio. me esquento... É o outro que todos os dias me vem dosar um pouco os limites das minhas ações.
Desconstruo a mim mesmo todos os dias, e continuamente me ergo, qual arranha-céu destacando na paisagem; qual ruína que só sabe obstruir a passagem. Quando tento não mais obter respostas, mais compreendo. Quando as respostas me saem prontas, mais me confundo. Posicionar-se, é a sina que me impulsiona a cada dia não desistir de tornar-me moradia fiel às manias do arquiteto.
Render-se à revelia me põe na cara o suor da resistência. 

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