Vamos
falar de tais juízos
Não
podes mais persuadir
Conte-me
sobre os teus desejos
Não
sobre o fim
Meu
celular tá desligado
Até
que eu me recomponha
Expor
demais minhas mazelas
Não
me refaz
Meus
discos todos arranhados
A
sala está uma bagunça
No
quarto, roupas espalhadas
Tremem
os muros
De
um lado a outro eu só sinto
Que
o remorso bate à porta
Porém
a chave da emoção
Me
transparece
Mas,
eu não vou abrir a porta
Porque
não posso assumir
De
uma vez minhas loucuras
Os
meus verbetes
Ao
meu redor estão aqueles
Que
ficam sem compreender
Que
o que passa aqui dentro
Não
crê nem vê
E
todas possibilidades
Vão
se esgotando lentamente
Mas
meu desejo ainda insiste
Roubar-te
o beijo
Beijo
da solidariedade
Eu
não quero justificar
Que
a minha insanidade
É
te perder
Hoje
admito o insucesso
Das investidas incomuns
Sei
que eu sempre traio o verso
E
escondo a culpa
Minhas
manias são tão frágeis
Que
eu me deixo sucumbir
Da
inocência da idade
Do
meu porvir
Tenho
que hoje compreender
Tão
valioso quanto o ouro
É
o olhar simples e justo
Feixe de luz
A
mente luta com o corpo
Este
não quer obedecer
Tantas
frações de sentimentos
E
de prazer
Se
isso é muito eu já não creio
Eu
já não sei me defender
Nunca
o outro foi tão raro
Pra
entender
Que
bate um coração sofrido
Quer
só sentir-se pertencido
Então
as marcas pelo espelho
Refletem
o medo
A
possessão nunca foi certa
A
falsa intuição também
Os
gestos tendem à verdade
Discernimento
Que homem é esse... Espero um poema pra mulher... Vai ficar lindo...
ResponderExcluirBoa dica!
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