Dos pés à cabeça:
- No que estais pensando?
Da cabeça aos pés:
- Em que via percorrer!
Quero andar acima dos meus olhos
Acima do horizonte vulgar
Quando passar a chuva
E o sol volta ao seu brilho matutino
Nuvens me mordam antes de despertar
Do sono impiedoso de sabores noturnos
América é o meu destino
A lógica, meu desatino
A sórdida emoção canta quando quer calar-se
Não meço. Mereço amor que me complete
Um bocado de aguardente basta pra instigar a alegria
Beleza à flor do umbigo não carece de complementos
Emana-se despretensiosa
Divaga-se no vento
Vamos pra América
Talvez lá amores se entreguem à luz da mansidão
Somos tão iguais que nem mesmo sentimos mais
O que nos é peculiar
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