30 de mai. de 2012

Do-eu

De-mim doeu
De-mim
De-mim doeu, doeu
De-mim

De-tu-pra-mim vivia na cidade
Ensolarada coberta de fogo
De-tu-pra-mim fingiu sinceridade
E nem queria partilhar do jogo

Em oração pedi Ao-tu-de-lá
Era um amigo daqueles de infância
Que ao meu encontro, se achegasse já
Ao-tu-de-lá me disse em ignorância:

De-tu-pra-mim em que foi importante
Pelos momentos ou pelas lembranças
Porém, não faças com que o coração
Se resigne ao-tu por esperanças!

De-tu-pra-mim, enfim foi descoberto
Não vive pra servir à alteridade
Então me vi com o coração aberto
De-mim agora quer felicidade

Mas eu confesso que doeu lá dentro

De-mim doeu
De-mim
De-mim doeu, doeu
De-mim






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