Tamanha indecência se julga a sentença que armaram no céu
Não quero estar perto de quando aberto ficar meu porvir
Os corpos se entregam, jamais se relevam ao final do prazer
E minha inquietude, disfarça, ilude, esconde a questão
A voz fica presa, engasga em certezas e na opinião
E quando estou certo, eu vejo de perto escapar-se em minhas mãos
A paga imodesta, sem cheiro, sem festa, sem mágoa ou receio
Igual objeto, tão raro projeto que cria um contexto
Desafia a sina, destina, fascina, engana o irmão
Pra manter-se vivo, se vende, bandido, se entrega ao feroz
E o sol fica longe, na nuvem se esconde do olho que quer
Enxergar o feito, o estrago, perfeito e refaz seu pensar
Na noite não durmo, e frágil consumo da droga incomum
Que faz do amigo, mais que inimigo, o faz refletir
Que na dor se aprende, no pranto se sente a riqueza de ser
Ator do perigo, do choro, do riso, esperamos viver
Não quero estar perto de quando aberto ficar meu porvir
Os corpos se entregam, jamais se relevam ao final do prazer
E minha inquietude, disfarça, ilude, esconde a questão
A voz fica presa, engasga em certezas e na opinião
E quando estou certo, eu vejo de perto escapar-se em minhas mãos
A paga imodesta, sem cheiro, sem festa, sem mágoa ou receio
Igual objeto, tão raro projeto que cria um contexto
Desafia a sina, destina, fascina, engana o irmão
Pra manter-se vivo, se vende, bandido, se entrega ao feroz
E o sol fica longe, na nuvem se esconde do olho que quer
Enxergar o feito, o estrago, perfeito e refaz seu pensar
Na noite não durmo, e frágil consumo da droga incomum
Que faz do amigo, mais que inimigo, o faz refletir
Que na dor se aprende, no pranto se sente a riqueza de ser
Ator do perigo, do choro, do riso, esperamos viver
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