19 de jun. de 2012

Crivos inversos

Sob meus versosCrivos inversos
Agora quem me dirá mentiras
Quando a verdade me engana
Invento minhas teses
E ao meio está o inteiro
Crio umas certezas
E as dúvidas me ensinam
Divido o pão
Assola-se a fome
Fumo meus cigarros
E as mazelas se escondem
No abraço me aqueço
E o mundo se resfria
Em minhas expectativas
No passado me distraio
Desejo o teu desejo
E no desejo me retraio
À cada inibição
O umbigo se destaca
Emerjo à essência
Na existência sou eu mesmo
A fé requer mistério
Quando deus é revelado
O homem ortodoxo
Se confunde com o falso
O agora é meu destino
E o porvir, deixei de lado

Nenhum comentário:

Postar um comentário

protesto

  num tempo onde as tragédias são celebradas alguns tantos te querem triste, derrotado levante, sorria para o espelho, para a vida o teu sor...