Vou repartir o que me falta
E dividir o que me cabe
Compartilhar alguns segredos
Adocicar velhas verdades
Quem ante a estrofe não se espanta
Jamais ousou temer o sonho
Na esperança da entrega
O verso cala-se à fera
Enxerga o próprio abandono
Abominados sejam todos
Os que me cantam impropérios
Julgam banal qualquer critério
Zombam até da esperança
O forte ao fraco se amansa
Pra cometer seu adultério
Vou repartindo o que me parte
O corpo fica desolado
Ao dividir com a mente a culpa
Fico acordado e sonho alto
A boca fala do percalço
Os olhos findam-se na luta
O crime fica obsoleto
Quando o remorso não me assola
Quando o dolo me acalenta
O homem então se reinventa
Merecimento e não esmola
E dividir o que me cabe
Compartilhar alguns segredos
Adocicar velhas verdades
Quem ante a estrofe não se espanta
Jamais ousou temer o sonho
Na esperança da entrega
O verso cala-se à fera
Enxerga o próprio abandono
Abominados sejam todos
Os que me cantam impropérios
Julgam banal qualquer critério
Zombam até da esperança
O forte ao fraco se amansa
Pra cometer seu adultério
Vou repartindo o que me parte
O corpo fica desolado
Ao dividir com a mente a culpa
Fico acordado e sonho alto
A boca fala do percalço
Os olhos findam-se na luta
O crime fica obsoleto
Quando o remorso não me assola
Quando o dolo me acalenta
O homem então se reinventa
Merecimento e não esmola
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