O meu coração de lata bateu feito um afoxé
Rodava ao centro meu orixá
Saudade vem e maltrata, confunde o meu viés
Vou resistindo e combato o mal
Adentro na mata escura e o corpo se desfaz
A natureza é parte de mim
Do alto ou da profundeza, a força é vital
O unguento vem e desata os nós
Aquém da minha vontade, a verdade é atroz
Liberta a alma da perseguição
O homem é fraco e não é capaz de amar em paz
Se falta o pai o filho vai chorar
Bença minha mãe de fé, fiz o laço de Iansã
A tempestade vai restaurar
E o brilho se acendeu no meio do coração
Enquanto se preparava o altar
Gostei do texto!
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