24 de ago. de 2012

Mar da palavra

Um tantinho de paz
Basta ao homem que faz
Do seu destino um mundo cruel
E deus do alto me diz muito mais que ousei 
Escutar ou sentir

E de uma graça qualquer ou desejo menor

Ou maior que a canção

Deus lá do alto me diz, me consola na margem

Na beira do mar
A água com sua vontade, apela, invade
E varre meu ser

Um cigarro após outro demonstra, quer louco

Ou sóbrio, um homem comum
Que descobriu na palavra a arma letal
Não, não sei entender
Quando as águas salgadas se achegam à praia
De encontro ao meu lar
E minha casa tão frágil, espera a palavra
A ordem do pai
Já não sei bem o porquê, tanta água salgada
Invade o meu ser

E o mar, é o mar

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