E a revolução, quem inventou?
A única insurreição que o homem se dispusera em primeira mão, foi o fato de seu nascimento. O feto, outrora refém do útero, não esconde a revolta de seu estado, rompendo, através da força, a condição primária. Existir é a primeira grande revolução do homem. Agora, restou-lhe a busca de estabelecer-se. Aí, entramos no campo cultural da essência. E outras revoluções, o homem tem de enfrentar. Agora, não só consigo. A ruptura de si em direção ao outro, sugere a segunda grande revolução. E vivemos entre essas direções, uma sobrepondo-se à outra. E vice-versa. Nunca existir me custou tanto. E não me é possível, sem a ajuda alheia.
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