17 de set. de 2012

Percepção

Tanta, tanta ansiedade
Bem-me-quer o mal-querendo
Perambulo no breu da cidade
Presto culto ao deus, ao demo

Foge a alma de si mesmo

Quando falta a verdade
Boca espera pelo beijo

E o desejo quer vaidade

Não me venha com certeza
Tenho a luz da natureza
Que me traz felicidade

Ponteando a viola

Um verso vem à memória
Subestimo o desespero
Frouxo fica o desatino
Pelas doze bate o sino
Que não trai a esperança
Fé brotara na infância
Na velhice, o invisível

Adoremos um senhor

Que nos dá alem da dor
Um banquete sempre a postos
Vivendo em comunhão
Na partilha, divisão
Ao meu pai eu rendo votos

E assim sigo adiante

Volta e meia, um levante
Entre o fora e o dentro
Que no dentro mora o medo
E de fora eu revejo
Dentro fica a verdade
A mentira, a saudade
Que de fora não percebo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

protesto

  num tempo onde as tragédias são celebradas alguns tantos te querem triste, derrotado levante, sorria para o espelho, para a vida o teu sor...