20 de out. de 2012

Quando a vida é o que apavora

A mesma máscara
O mesmo jeito
Mesmo sorriso
Mesmo direito
Não desespero
Nem me redimo
Não julgo certo
Quando comprimo

Umbigos
Fazem em vida
O que em outra
Eu não concebo
Talvez o nó
Alguém desate
Reúna a vida
À outra vida
Já que a morte
Excita o crente

Demência
É ter a forma
Surpreendente
De uma cabeça
Ou de outra
Meu sim não basta
Quando sozinho
Provo ao mundo
Fragilidade
Tenho saudade
Do que não lembro
Conto a história
Eu reinvento
Pra achar sentido
Medo da morte
Quando a vida
É o que apavora


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