Dentre as escolhas, continuo sem
Memória, é um vai e vem
Que me falta o juízo
Feito feitiço, ando esquisito
Dando nó em ponta
Refazendo a conta
Sair do prejuízo
E no disfarce, no esconderijo
Fujo do perigo
Voo em qualquer parte
Dá-me tua mão, depois o corpo inteiro
Sentir do teu cheiro
E renascer com arte
E renascer com arte
Não sou ninguém sem ela
Me traga um baluarte
Vou ser-lhe a sentinela
Se ela demora
Fica um dia frio
Uma noite fria
Um deserto, um tédio
E no acalanto do abraço, espero
Nele eu venero
Na oração, entrego
Pra renascer com arte
Não sou ninguém sem ela
Me traga um baluarte
Vou ser-lhe a sentinela
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