22 de nov. de 2012

Último ocaso

Talvez seja pouco
E o que tenho a dar é quase nada
E logo a alma se acalma
A relva murcha à ação de um sol ardendo em laranja
Refaçamos a plantação que a messe se aproxima
E os versos não tardam muito 

Antes do último ocaso

Os homens se reconhecerão uma só natureza
Se encontrarão pela aurora
Aqueles que se amam
Com os que se tornaram hostis de um destino comum
Afinal,
O que lhes prenderia à terra,
Se o tempo inteiro voava o homem com suas asas
Feitas de lama, água e vento?

Eis que o nó do umbigo parece que se desatou...

- Por onde foi o homem? - Disse a mãe apreensiva.
- Onde se escondeu? - Indagou o andarilho.
- Nas cavernas ao sul. - Sussurrou o velho ao lado.

Sei que para lá foi deus meio que em desespero destruindo tudo à sua frente. E não demorou muito em chegar...






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