3 de nov. de 2012

Tela quente

          A reprise veio junto. E o esqueleto esqueceu sua forma em busca de algum conteúdo. Achou uma dezena de fórmulas de entardecer o envelhecimento e deixar muda qualquer inconsistência no espírito, afim de subtrair-se. Sonhos seriam medidas da mente ou viajam pela memória do tempo, além da consciência imprecisa do corpo? 
          Me custa acreditar na esperança que chega e me atormenta. Não quero ser fato, fatalidade ou mero número. Vários ossos deixam em pé um corpo vazio. Cheio de verdades, esconde a verdade. E feito filme antigo, volta e meia, reprisa na tela quente de minha pele. 

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