25 de dez. de 2012

Amigo oculto

O que eu tenho pra te dar
De ti espero oferecer
Não pare antes do final
Aguarde até o anoitecer
Que a luta entre o bem e o mal
Lhe caiba a quem por merecer

Mas,
Eu resisto ao preço de um sonho
Minha mágoa ultraja o abandono
Do que passou,
Resta a lembrança
Ninguém leva a sério a própria loucura
Ao apontar a revel, o devaneio alheio

E Neste natal,
Meu amigo oculto ainda não veio
Perdeu as horas, em frente ao espelho
Dourado ou amarelo
Não, vermelho
No meu mundo paralelo
Mais vinho do que quero
Eu permaneço,
Enquanto espero
Vir sei da onde a tal magia
Em pensamento,
Fico na minha elegia
Ressentimentos
É só o começo da poesia 
É nascimento









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