18 de dez. de 2012

Sonata

De lado só vejo uma parte
De fora não vejo o dentro
De dentro depende da arte
De ser quem se é sem medo

O beijo me fez
Rever outra vez
Vidraça, espelho
A cama

O riso sem fim
Do mato, capim
Meu anonimato
A fama

De ser quem se é com arte
De fora depende do medo
De dentro vejo uma parte
De lado não vejo dentro

A hora passou
O instante ficou
Em minha memória
O drama

Qual o endereço
Me diga o preço
Que paga a sujeira
A lama

De fora só vejo uma parte
De ser quem se é por dentro
De lado depende da arte
De dentro eu vejo o medo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

protesto

  num tempo onde as tragédias são celebradas alguns tantos te querem triste, derrotado levante, sorria para o espelho, para a vida o teu sor...