3 de dez. de 2012

Vela

Como devo amar
Se o sonho,
Não me dizem qual o preço.
Um corpo se estende na calçada
É estranho,
Quando triste ao chão eu desço

Não vou chorar
Por qualquer indignação
Um pouco de paz ou de união

Quando a chama insiste até o fim,
Custará a vela o justo preço? 

O fogo que a mantém acesa
É o mesmo que a sucumbe?

Entrego o jogo
Mas não perco a luta
De fora, a derrota
De dentro, o prêmio




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