5 de jan. de 2013

Absurdo

Espero,
E não sei onde estou agora
Por onde caminha meu olhar
Vejo portas 
Espelhos internos se quebram
Delatam a insuficiência do espírito
Que teima ficar acordado

Espero,
E não sei onde me esconder
Os passos ficam escassos
A dor não cabe dentro 
Os lábios ressecam-se
Falta o brilho à pele
Que à sombra, doura-se

Além das portas 
Mora o futuro
Cheira absurdo
Não detenho o pensamento
Quando o instinto desperta


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