Entre nós, um muro sem porta
Que a memória é a responsável
Pelo sangue coagulado
Que cada mistério revelado
Já não mais irriga meus órgãos
Que, vitais ou não,
Subsistem ao peso da escolha
Doar algo a alguém
É a maior obrigação do espírito
As ataduras se enrijecem
No momento da rotura
A liberdade desata o nó
Mas deixa presa a culpa
Nas duas pontas do laço
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