25 de fev. de 2013

Confronto

Alia ao teu peito os meus tormentos
Que resto aqui sozinho em devaneios
As mãos desencontrando-se nos seios
Lembravam-me, confusos pensamentos

Demore-se um pouco em teu passado
Quando fumávamos nossas mazelas
Deixa de mão, perdoe-me as querelas
Não há sequer cristão que leve o fardo

Jornadas eram as nossas esperanças
Luares foram cúmplices de encontros
Na espera o homem torna-se criança

No jogo arrisco-me ao perder pontos
Vieste em sonho erguendo tua lança
Os corações feriram-se em confronto

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