3 de mar. de 2013

Meu arvoredo

Onde andará aquela aurora
Que acordou meu arvoredo
Deixou vazia sua memória
Levando-lhe rumo ao medo

Meu arvoredo era puro encanto
Era de fumaça, era de vento
Desafiava a ação do tempo
Se enveredava pelo verde campo

Num fim de noite chegada a hora
Naquele instante ao raiar do dia
Lhe acordou a vida lá de fora
E se entregou feito uma vadia

Meu arvoredo nunca teve um dono
A sua estrela é um meteorito
Que deixa sem palavras o abandono
Deixa de história pra virar um mito

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