1 de mai. de 2013

Desame

Desame,
Na beirada do encanto
Para não secar o pranto
Que tu caibas em meu choro
Deixa o dia ficar claro
Que o comum se torne raro
Minha voz emerja em coro

Droga é essa que me trava
Deixa calma toda a raiva
Para não ficar sozinho
Mundo novo mora ao lado
Vou ficando pro passado
Troco a água pelo vinho

No telhado de amianto
Custa-me ouvir o canto
Da chuva ao entardecer
Mais adentro, mora o vento
Marcas resistindo ao tempo
Da verdade envelhecer

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