16 de mai. de 2013

Quiçá...

Quiçá de sonhos vive a noite
Ou de acasos vive a sorte
E feito dor que abate o forte
Não sobram costas para o açoite
Ser rico, pobre, certo ou torto
Não traz a luz que envolve o corpo
Feito a dor que abate o forte
A vela que vigia o morto
Quiça com o tempo eu te procure
E me enamore por teus feitos
Meu coração com seus defeitos
Encontre a fórmula que o cure

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