Ato e desato, me redimo
Feito carrapato, me hospedo
Não desço do salto, me comprimo
Me ajusto onde eu não quero
Do anjo, as asas, eu preciso
De deus, as palavras, eu espero
Pra voar num sonho infinito
E falar desse amor sincero
Marcas atravessam o rosto
Cicatrizes no dorso da alma
Que vontades teriam o corpo
Se a dor não se lhe acaba?
O laço já foi desatado
Libertei a dor no oprimido
Ame sem cobrar do amado
E sua chama terás acendido
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